Na Auto-Estima Anatomia é Destino
Acredito que a anatomia e a fisiologia nos fazem mais a cabeça do que se possa imaginar. Acredito que até fornece o modelo para nossa experiência no mundo.
E qual é a metáfora básica da mulher.
É o mistério, o oculto.
Seus órgãos genitais são de uma factual invisibilidade.
E esse fato sugere a maior subjetividade do mundo feminino.
Existe uma ilusória certeza masculina de que a objetividade e a lógica racional dominem nossa vida.
Por quê?
A objetividade do pênis.
Mas as mulheres dominam soberbamente o emocional e o sexual.
As mulheres tendem a ser mais realistas e menos obsessivas por causa de suas tolerâncias com a ambiguidade que aprendem com a incapacidade de aprender com seu próprio corpo.
Aceitam a limitação do conhecimento como sua condição natural, uma grande verdade que um homem talvez leve uma vida para alcançar.
E esse insuportável mistério do corpo feminino aplica-se a todos os aspectos das relações homem-mulher.
- Que aparência terá aí dentro?
- Ela tem orgasmo? Ou finge?
- É mesmo meu filho?
- Quem de fato foi meu pai?
A visibilidade genital do homem é uma das principais origens de seu desejo científico, metodológico, estatístico e matemático.
A mulher é velada!
O corpo de toda mulher contém uma célula da noite, do atávico, do arcaico onde todo conhecimento científico deve parar.
Esse é o profundo significado do STRIP-TEASE, uma dança sagrada de origem pagã que como a prostituição o cristianismo jamais conseguiram liquidar.
A dança do homem é esdrúxula e palhaça.
Já foi ao clube das mulheres? É um circo!
Risadas e gritos. Um barulhão.
Já entraram em um strip de mulher?
Mágico, silencioso, hipnotizante.
Porque a mulher nua leva para fora do palco uma ocultação final.
Aquela sombria escuridão daquela caverna sagrada de onde viemos.
O tabu sobre o corpo da mulher é tabu que paira sobre o lugar da magia.
Mantém a imaginação, lobotomizem o cérebro, castrem e operem.
Aí os sexos serão iguais.
No feminino o verbo amar e sexuar se conjugam mais no tempo sendo a continuidade do afeto quase indispensável para gerar a magia da intimidade e da paixão.
É isso que ela entende por amor e sexo; assim qualquer proposta de “sedução” dirigida a ela fora dessas propostas de convívio e de intimidade “progressiva” ao invés de envaidecê-la pode até significar um “insulto”.
O melhor caminho entre a anatomia do corpo masculino e do corpo feminino não é a “linha direta”; é o caminho das águas com suas sinuosidades.
O decisivo é a curtição de lenta combustão.
Destinar um destino pouco óbvio para essa aproximação.
Assim são as mulheres.
O homem que a mulher idealiza e projeta esta longe de ser o bicho homem cheio de performances sexuais, músculos, assobios obscenos e desejos óbvios e diretos.
Em resumo as mulheres resolvem sua fissura de entrega espiritualizando-a.
O seu destino amoroso e sexual vem delineado pela sua anatomia e pela fisiologia de seus hormônios sexuais.
Ou seja, a mulher da mesma forma que o amor e a natureza é pura contradição.
E qual é a metáfora básica da mulher.
É o mistério, o oculto.
Seus órgãos genitais são de uma factual invisibilidade.
E esse fato sugere a maior subjetividade do mundo feminino.
Existe uma ilusória certeza masculina de que a objetividade e a lógica racional dominem nossa vida.
Por quê?
A objetividade do pênis.
Mas as mulheres dominam soberbamente o emocional e o sexual.
As mulheres tendem a ser mais realistas e menos obsessivas por causa de suas tolerâncias com a ambiguidade que aprendem com a incapacidade de aprender com seu próprio corpo.
Aceitam a limitação do conhecimento como sua condição natural, uma grande verdade que um homem talvez leve uma vida para alcançar.
E esse insuportável mistério do corpo feminino aplica-se a todos os aspectos das relações homem-mulher.
- Que aparência terá aí dentro?
- Ela tem orgasmo? Ou finge?
- É mesmo meu filho?
- Quem de fato foi meu pai?
A visibilidade genital do homem é uma das principais origens de seu desejo científico, metodológico, estatístico e matemático.
A mulher é velada!
O corpo de toda mulher contém uma célula da noite, do atávico, do arcaico onde todo conhecimento científico deve parar.
Esse é o profundo significado do STRIP-TEASE, uma dança sagrada de origem pagã que como a prostituição o cristianismo jamais conseguiram liquidar.
A dança do homem é esdrúxula e palhaça.
Já foi ao clube das mulheres? É um circo!
Risadas e gritos. Um barulhão.
Já entraram em um strip de mulher?
Mágico, silencioso, hipnotizante.
Porque a mulher nua leva para fora do palco uma ocultação final.
Aquela sombria escuridão daquela caverna sagrada de onde viemos.
O tabu sobre o corpo da mulher é tabu que paira sobre o lugar da magia.
Mantém a imaginação, lobotomizem o cérebro, castrem e operem.
Aí os sexos serão iguais.
No feminino o verbo amar e sexuar se conjugam mais no tempo sendo a continuidade do afeto quase indispensável para gerar a magia da intimidade e da paixão.
É isso que ela entende por amor e sexo; assim qualquer proposta de “sedução” dirigida a ela fora dessas propostas de convívio e de intimidade “progressiva” ao invés de envaidecê-la pode até significar um “insulto”.
O melhor caminho entre a anatomia do corpo masculino e do corpo feminino não é a “linha direta”; é o caminho das águas com suas sinuosidades.
O decisivo é a curtição de lenta combustão.
Destinar um destino pouco óbvio para essa aproximação.
Assim são as mulheres.
O homem que a mulher idealiza e projeta esta longe de ser o bicho homem cheio de performances sexuais, músculos, assobios obscenos e desejos óbvios e diretos.
Em resumo as mulheres resolvem sua fissura de entrega espiritualizando-a.
O seu destino amoroso e sexual vem delineado pela sua anatomia e pela fisiologia de seus hormônios sexuais.
Ou seja, a mulher da mesma forma que o amor e a natureza é pura contradição.