Gravidez na Adolescência
Em 1970 nós brasileiros cantamos a alegria de um tricampeonato de futebol em coro:
- Noventa milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração.
Me parece que o povão, a igreja católica e os políticos não se preocupavam com o planejamento familiar. Por quê?
É simples. Em 30 anos somos 180 milhões.
Esse crescimento é absurdo. Desse número enorme só dez milhões pagam imposto de renda, a outra parte só consome.
Adolescentes despreparados, meninas de dez a 12 anos estão engravidando e colocando nas ruas crianças sem escola, marginais à sociedade. A violência é gerada nas grandes cidades brasileiras onde se mata em um ano mais que na Guerra da Bósnia.
Os sobreviventes dessa violência toda acabam em hospitais e presídios gerando mais gastos a todos nós que pagamos impostos.
Aqui os números são milhões de desempregados, milhões de sem teto, milhões de analfabetos, milhões de desgraçados e miseráveis.
O desamparo da criança carente é seguido do descaso às adolescentes que continuam sem anticoncepcional, engravidando.
Os políticos nem falam em planejamento familiar. Assim se promete tudo e não se dá nada. Governos irresponsáveis, pais irresponsáveis.
Então emprestam dinheiro do Fundo Monetário Mundial (FMI) e assim se vai levando muito samba, futebol, drogas e marginalidade.
Em 1998, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aproximadamente 700 mil partos entre adolescentes, destacando-se 37 mil partos entre meninas de dez a 14 anos de idade - 1,22% do total de partos.
Pelo registro civil pode-se adicionar o equivalente a 16% dos partos que restaram fora da contabilidade do SUS; que totalizaria por volta de 850 mil nascimentos nesta faixa etária.
Show de bola em questão de “desenvolvimento”!
As causas já sabemos de cor:
- Atração sexual precoce.
- Início da vida sexual mais cedo.
- Pouco conhecimento e quase nenhum acesso aos métodos eficientes de contracepção.
- Fragilidade familiar.
- Repressão religiosa e falta de diálogo e preparo dos pais.
- Informação tardia e desqualificada sobre sexo e anticoncepção.
As consequências médicas e psicológicas são: prematuridade, hipertensão arterial na gestação, baixo peso ao nascer, anemias e infecções.
Problemas com a escola, baixa autoestima, culpa e depressão.
A gravidez na adolescência vem se tornando, cada vez mais, um problema de saúde pública devido ao aumento de sua incidência. Ainda podem ser salientadas como fatores corresponsáveis por essa situação a desarticulação e a influência dos meios de comunicação. A maternidade neste período tem importantes consequências sociais, emocionais e fisiológicas. Dentre as sociais menos qualificadas, baixa remuneração e pouca satisfação pessoal. Observa-se também tendência a repetir gestações em curto espaço de tempo, levando as crianças assim nascidas a Ter maior probabilidade de serem rejeitadas.
Emocionalmente, as mães adolescentes, ao assumirem responsabilidades peculiares à vida adulta, para as quais não estão preparadas, interferem nas condições necessárias para um desenvolvimento integral e maduro de sua pessoa, podendo vir a manifestar futuramente comportamentos imaturos. Por outro lado, sabe-se que a adolescente grávida tem um elevado risco de incoerências médicas, entre a doença hipertensiva específica da gestação, infecções vaginais e anemia, o que nos leva a situá-la como paciente que requer maiores cuidados e atenção. Desse modo é fundamental que se inicie o pré-natal logo após a verificação da gravidez. Hoje vivemos o tempo todo da medicina preventiva.
- Noventa milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração.
Me parece que o povão, a igreja católica e os políticos não se preocupavam com o planejamento familiar. Por quê?
É simples. Em 30 anos somos 180 milhões.
Esse crescimento é absurdo. Desse número enorme só dez milhões pagam imposto de renda, a outra parte só consome.
Adolescentes despreparados, meninas de dez a 12 anos estão engravidando e colocando nas ruas crianças sem escola, marginais à sociedade. A violência é gerada nas grandes cidades brasileiras onde se mata em um ano mais que na Guerra da Bósnia.
Os sobreviventes dessa violência toda acabam em hospitais e presídios gerando mais gastos a todos nós que pagamos impostos.
Aqui os números são milhões de desempregados, milhões de sem teto, milhões de analfabetos, milhões de desgraçados e miseráveis.
O desamparo da criança carente é seguido do descaso às adolescentes que continuam sem anticoncepcional, engravidando.
Os políticos nem falam em planejamento familiar. Assim se promete tudo e não se dá nada. Governos irresponsáveis, pais irresponsáveis.
Então emprestam dinheiro do Fundo Monetário Mundial (FMI) e assim se vai levando muito samba, futebol, drogas e marginalidade.
Em 1998, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aproximadamente 700 mil partos entre adolescentes, destacando-se 37 mil partos entre meninas de dez a 14 anos de idade - 1,22% do total de partos.
Pelo registro civil pode-se adicionar o equivalente a 16% dos partos que restaram fora da contabilidade do SUS; que totalizaria por volta de 850 mil nascimentos nesta faixa etária.
Show de bola em questão de “desenvolvimento”!
As causas já sabemos de cor:
- Atração sexual precoce.
- Início da vida sexual mais cedo.
- Pouco conhecimento e quase nenhum acesso aos métodos eficientes de contracepção.
- Fragilidade familiar.
- Repressão religiosa e falta de diálogo e preparo dos pais.
- Informação tardia e desqualificada sobre sexo e anticoncepção.
As consequências médicas e psicológicas são: prematuridade, hipertensão arterial na gestação, baixo peso ao nascer, anemias e infecções.
Problemas com a escola, baixa autoestima, culpa e depressão.
A gravidez na adolescência vem se tornando, cada vez mais, um problema de saúde pública devido ao aumento de sua incidência. Ainda podem ser salientadas como fatores corresponsáveis por essa situação a desarticulação e a influência dos meios de comunicação. A maternidade neste período tem importantes consequências sociais, emocionais e fisiológicas. Dentre as sociais menos qualificadas, baixa remuneração e pouca satisfação pessoal. Observa-se também tendência a repetir gestações em curto espaço de tempo, levando as crianças assim nascidas a Ter maior probabilidade de serem rejeitadas.
Emocionalmente, as mães adolescentes, ao assumirem responsabilidades peculiares à vida adulta, para as quais não estão preparadas, interferem nas condições necessárias para um desenvolvimento integral e maduro de sua pessoa, podendo vir a manifestar futuramente comportamentos imaturos. Por outro lado, sabe-se que a adolescente grávida tem um elevado risco de incoerências médicas, entre a doença hipertensiva específica da gestação, infecções vaginais e anemia, o que nos leva a situá-la como paciente que requer maiores cuidados e atenção. Desse modo é fundamental que se inicie o pré-natal logo após a verificação da gravidez. Hoje vivemos o tempo todo da medicina preventiva.