A Sexualidade, a TPM e os Hormônios Femininos

A Sexualidade, a TPM e os Hormônios Femininos

Entendendo a sexualidade como a capacidade de um indivíduo correr atrás dos seus sonhos com energia e saúde, e conceituando saúde como a capacidade de dar respostas adequadas e um tempo curto a adversidade que a vida nos impõe, fica fácil compreender que qualidade de vida é desenvolver uma sexualidade harmônica e equilibrada.
Não vamos confundir sexualidade com sexo, porque o sexo é um subconjunto da natureza. Sexo é o natural do homem. Aqui a biologia dá as cartas e a sociedade é uma construção artificial, uma defesa contra o poder na natureza.

Já a sexualidade e o erotismo que vivemos cotidianamente no mundo globalizado de hoje, formam uma complexa interseção entre natureza e cultura.

Sexo é poder.
O estuprador não é criado pelas más influências sociais, mas por uma falha de condicionamento social

Liberdade sexual e liberação sexual!
Uma ilusão moderna. Somos e sempre seremos animais hierárquicos.
O sexo é uma fronteira tênue entre o homem e a natureza, onde a moralidade, os bons costumes e as boas intenções caem diante de impulsos primitivos. E aí aparece a reprodução como que espelhando o domínio da espécie sobre o indivíduo.

O aparelho reprodutor da mulher é muito mais complicado que o do homem, e a mulher atual está em agônica (conflitiva) relação com o próprio corpo.

Quanto mais a mulher moderna corre atrás de autonomia e identidade e coloca como prioridade a individualidade e a realização pessoal como “modelo único de felicidade”, mais ela entra em uma luta a fisiologia dos seus hormônios sexuais e reprodutivos.

É o cérebro da executiva brigando com da camponesa, a submissão das Afegãs em esconder o corpo, contra a submissão das peruas em exibir um corpo perfeito.

E aqui cabe uma reflexão!
Quem é mais escrava do social?
A que se esconde ou a que tem que mostrar perfeita “full time”.
Esse drible na natureza, com o desprestigio da reprodução e o prestigio da sexualidade, requer uma adaptação.

O corpo da mulher é como máquina reprodutiva indiferente ao espírito que habita. Tem missão única: a gravidez.

Esse ciclo é uma “overdose” hormonal com uma só finalidade preparar todo mês um berço e esperar o embrião se aninhar.
Driblando esse projeto, a mulher paga um preço.
Essa sociabilização trouxe como “adaptação” a endometriose, a TPM, as anemias, as cólicas graves, os miomas e o câncer ginecológico.

A mulher pré menstrual que cede espaço à irritação, ao mau humor, fúria e a agressividade, ouve sinais de seu cérebro de jacaré.
Nela a perversidade humana é manifestada. Todo o inferno se desencadeia. É força da natureza que o humanismo moderno nega e reprime.

Em toda mulher pré menstrual que luta para conter seu gênio, o mito à sexualidade luta contra o mito da reprodução.
A menstruação é uma derrota da vontade, um insucesso de público e uma baixa no ibope reprodutivo.
A sabedoria e o realismo da natureza são experimentados mais diretamente pelas mulheres através desses humilhantes fatores biológicos.

Indolentes e adormecidos, sua praia é invadida ciclicamente por altas marés hormonais. E essa “overdose” na frequência atual é prejudicial.
Nossas bisavós ciclavam de 40 a 80 vezes. Hoje nossas filhas publicitárias, jornalistas, dentistas, vão ciclar de 400 a 500 vezes.

Aí está a “overdose”.
Por isso essa adaptação tem que ser controlada por hormônios modernos de que diminuem essa super dose hormonal.

Assim, estabilizando o ciclo, estaremos protegendo a fertilidade de nossas filhas e dando a elas a oportunidade de se iniciarem nas suas relações afetivas e sexuais com mais harmonia, porque ninguém com enxaqueca, mau humor, irritação, dores das mais diversas, pode se relacionar bem com sua sexualidade.
Implantes hormonais colocados sob a pele e pílulas modernas de uso contínuo, tem colaborado bastante na saúde dessa nova mulher.

A ciência tem um poder de unificação muito grande porque transcende as barreiras políticas, raciais e sociais: ela tem uma universalidade que não existe em nenhuma religião.

Assim a ciência moderna ouve a voz subjetiva da emoção feminina, se sensibiliza, e em sintonia com a tecnologia traz nesse início de milênio anticoncepcionais que além de evitar a gravidez de forma eficaz, acrescenta benefícios extras na qualidade de vida.

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