O Mal de Alzheimer

“Domitila, pianista e maestrina, 60 anos, desenvolve o Mal de Alzheimer. Ela começa a apresentar os sintomas da doença, quando, ao reger o quarteto Victorelli - que forma juntamente com o marido Milton, a filha Dulce e o genro Antônio. A família estranha o comportamento da Domitila, que passa a não acertar as frases musicais e usa roupas esquisitas. Dulce explica a situação para Dra. Martha que desconfia que a pianista esteja com o Mal de Alzheimer”.
O Mal de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa de causas ainda desconhecidas.
O paciente apresenta graves problemas de memória, dificuldade de raciocinar e perda da coordenação motora. O declínio é lento e inevitável por causa dos pequenos derrames cerebrais, muito comuns em gente idosa. Em países desenvolvidos, o Mal de Alzheimer é a terceira causa morte, ficando atrás de doenças cardiovasculares e do câncer. A estimativa é a de que o mal de Alzheimer afeta entre dez e 20% dos idosos com mais de 65 anos. A doença leva de três até 20 anos para se desenvolver e não tem como impedir o seu avanço, podendo apenas ser controlada.
Atualmente, existem drogas novas que aliviam os sintomas e no caso de um diagnóstico precoce, é possível retardar a progressão da doença, que pessoas a partir dos 40 anos. Sabe-se hoje que a reposição hormonal pode evitar ou atenuar quando só existe a doença.
Hoje em dia, já se sabe que quanto maior a escolaridade, mais lenta é a progressão da doença e menos prejudiciais os efeitos da demência senil.
O Mal de Alzheimer é três vezes mais frequente entre analfabetos do que doutores. Nas mulheres, a doença é menos comum nas que fazem reposição hormonal na menopausa. Em geral, as mulheres que desenvolvem o Mal de Alzheimer ficam com a fala prejudicada de maneira mais severa do que os homens.
Fique atenta para evitar que suas tias e avós passem por esse problema.