Implante

Um método que está despertando a curiosidade das mulheres, pois ao mesmo tempo em que é contraceptivo combate problemas como a endometriose e a tensão pré-menstrual. São cápsulas liberando hormônios gradativamente bloqueando os ovários e assim suspendendo a menstruação.

No implante, uma cápsula de três a quatro centímetros é implantada sob a pele das pacientes com baixas taxas hormonais, liberando na corrente sanguínea tanto a testosterona quanto o estradiol - outro hormônio presente no útero.

A cápsula de hormônios - que é feita de borracha e precisa ser substituída anualmente - produziu melhora no libido de 64% das mulheres entre 20 e 35 anos que fizeram o implante e em 78% daquelas entre 35 e 60. A vantagem do implante em relação à medicação via oral é que o medicamento não passa pelo fígado, que retém parte dos hormônios e exige doses maiores. O uso do medicamento terá que ser feito sob supervisão, para evitar as doses excessivas. "O importante é individualizar a paciente para saber o quanto precisa."