Implante Anticoncepcional

Implante Anticoncepcional

A velha e boa pílula anticoncepcional peça fundamental na revolução sexual dos anos 60, está perdendo espaço. Hoje, alguns métodos contraceptivos mais modernos oferecem outras vantagens, além da simples garantia de não engravidar. As promessas vão desde questões polêmicas - como a possibilidade de suspender a menstruação - até a eliminação ou redução dos efeitos colaterais que infernizam a vida das mulheres, como cólicas e tensão pré-menstrual. Por isso, a tendência vai ser aceitar a suspensão total desses tormentos sofridos pelas mulheres.

Agora o que parece estar surtindo efeito é uma nova geração de contraceptivos, que além de evitar a gravidez, podem suspender a menstruação e, consequentemente, seus sintomas.
Pesquisas mostram que faltas e acidentes no trabalho são frequentes durante a TPM e nos dias de menstruação. Algumas mulheres ficam deprimidas, outras têm dificuldades pra se concentrar, muitas sentem cólicas ou fortes dores de cabeça.

Descrita pela primeira vez em 1931, a TPM pode ser causada por vários agentes, como hereditariedade, estilo de vida e variações orgânicas femininas. Seja qual for a origem, manifesta-se de diversas maneiras, já foram identificados 150 sintomas. Aparecem de forma mais intensa quando a mulher ultrapassa a casa dos trinta anos, filhas de mães com esse mal têm 70% de probabilidade de desenvolvê-los. Fatores externos, como a estresse da vida urbana, podem afetar os níveis de serotonina (substancia que ativa no cérebro, regiões relacionadas ao humor) durante a fase pré-menstrual.
É certo que a oscilações hormonais ao longo do mês também influenciam na TPM. Adaptas da pílula anticoncepcional padecem menos. O remédio impede a ovulação e equilibra os níveis de estrogênio e progesterona. Outras, mais radicais, optam por suspender a menstruação. Injeções e implantes subcutâneos liberam hormônios no organismo e interrompem o ciclo menstrual por um período de três meses a um ano. “A maioria das pacientes querem se livrar da TPM”, diz o ginecologista Malcolm Montgomery. O médico sustenta que hoje, as mulheres menstruam mais, sangram 400 vezes ao longo da vida. Até o final do século XIX, a menarca (primeira menstruação) ocorria no final da adolescência (entre 16 e 17 anos).

Hoje, ocorre por volta dos 12 anos, sem que a ciência explique ao certo o porquê dessa antecipação. No passado as taxas de fecundidade eram bem mais altas que as atuais. Ou seja, sempre às voltas com a gravidez, as mulheres raramente ultrapassavam a média de 100 menstruações ao longo da vida.
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