O Álcool e a Gravidez

Na sociedade moderna, a ingestão de bebidas alcoólicas tem aumentado sensivelmente entre as mulheres. É importante reconhecer as gestantes que ingerem álcool, tanto sobre a mãe quanto sobre o feito. O álcool ultrapassa a barrira placenta e alcança a circulação do feto. O álcool ultrapassa a barreira placentária e alcança a circulação do feto que, pela deficiência da enzima do álcool, metaboliza-o lentamente.

A ocorrência de aborto espontâneo entre bebedoras exageradas de álcool (30 ml de álcool/dia) já está comprovada. Os filhos alcoólatras podem apresentar várias alterações morfológicas e funcionais, o que constitui a chamada síndrome alcoólica fetal. Ela inclui características de alterações faciais, disfunção do sistema nervoso central e déficit de crescimento.

Entre as gestantes consideradas bebedoras modernas, os achados da síndrome podem ser mais limitados. Já naquelas onde o consumo de álcool é exagerado, até 56% dos filhos podem apresentar a síndrome alcoólica fetal. A mortalidade nos casos desta síndrome pode chegar a 17%.

Assim, queridas leitoras o conselho mais correto é o de permitir seu uso somente em ocasiões especiais e em quantidades pequenas.